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Como a temperatura ambiente influencia na produção leiteira?

Um animal, quando está confortável e compartilha de um ambiente de bem-estar, produz mais e com qualidade!

Como a temperatura ambiente influencia na produção leiteira?

Um animal, quando está confortável e compartilha de um ambiente de bem-estar, produz mais e com qualidade! O controle da temperatura ambiente, da umidade e da radiação solar, são, portanto, elementos essenciais para que haja condições propícias de criação.

Diversas doenças podem ser desencadeadas quando não há um controle de temperatura adequado. O resultado delas é um animal debilitado e que produz menor quantidade de leite.

Entre os principais problemas estão a mastite clínica, baixa resistência imunológica, redução de escore corporal e predisposição à acidose ruminal. O cuidado faz toda a diferença, até mesmo na resistência e tempo de vida do animal.

É sobre isso que vamos conversar hoje! Continue a leitura!

Consequências de temperaturas altas

A alta temperatura traz estresse para as vacas leiteiras, resultando na baixa performance do animal, diminuindo a quantidade de leite produzida.

Isso porque, além do calor que é produzido pelo organismo através do metabolismo energético, elas absorvem todo o calor do ambiente, mesmo que o gado não esteja diretamente exposto ao sol.

O que acontece é que elas babam, ficam muito tempo de pé e respiram como "batedeira".

Temperaturas baixas

Se o calor debilita o gado adulto, o frio causa estresse nos animais mais jovens. Isso acontece porque há falta ou pouca produção de calor interno, por meio da fermentação no rúmen.

Soluções para diminuir o impacto da temperatura

A responsabilidade com o manejo, a adoção de um sistema inteligente e a tecnologia à disposição podem ajudar a criar um local com condições confortáveis.

A homeotermia é a área de estudo sobre o controle de temperatura dos animais. Para o gado, o ideal é que a temperatura corporal esteja sempre entre 37 °C a 39 °C.

Por esse motivo, se a vaca estiver em uma região quente, ela precisa que seja propiciado dentro do curral um ambiente mais frio, para que ela esteja em uma zona de conforto. O melhor é que em períodos de lactação o ambiente tenha temperaturas entre 4 °C e 24 °C.

Para diminuir o impacto térmico, é necessário um planejamento feito por um profissional especializado, a fim de determinar a melhor técnica e material.

Entre as práticas que podem ser adotadas estão desde aumentar a disponibilidade de sombra sobre o rebanho até a utilização de um sistema de resfriamento, seja por formação de névoa de água ou ar refrigerado.

O confinamento total nesses ambientes com ar-condicionado também é uma possibilidade.

O planejamento também é importante para evitar que os animais fiquem amontoados em um mesmo local ou que haja zonas com mais ou menos umidades.

Até mesmo os centros de manejo, estábulos e áreas de ordenha devem passar por uma preparação adequada a fim de receber os animais com as melhores condições.

 

Adotar medidas em favor do rebanho garantem não somente a normalização da produção de leite, como também o seu aumento!

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