A Tecnologia a favor da Pecuária de Leite
A tecnologia tem atingido praticamente todos os setores da nossa sociedade. Na pecuária leiteira, isso não é diferente. A cada ano que passa, novas tecnologias são inseridas nesse setor, a fim de aprimorar o manejo e a criação das vacas leiteiras.
Com a expertise de novos profissionais, já inseridos na era da tecnologia, novos investimentos e lançamentos tecnológicos vem revolucionando a pecuária, visando atender ainda mais pessoas e com maior qualidade.
Os problemas advindos da criação, do manejo e da alimentação são facilmente controlados e evitados com as novas formas de trabalho, o que melhorou consideravelmente a produção e o ganho do produtor.
Apesar de serem necessários investimentos para que a tecnologia se insira nesse meio, o retorno é muito maior e a longo prazo, o que proporciona a redução de custos futuros e uma maior qualidade de produção. Para entendermos melhor o processo, a Nayara Magalhães Gonçalves e o MilkPoint serão nossos aliados de referência para este artigo, siga para conhecer mais:
O benefício na prática
Um dos grandes lançamentos tecnológicos no setor, que auxilia muito a vida do produtor, são os medidores de atividade. Por conta de seu funcionamento, é possível identificar o momento ideal para fazer a inseminação da vaca. No início do cio, identificado pela tecnologia que capta o aumento da atividade animal, é emitido um alerta para o produtor realizar a inseminação na hora certa!
Assim, o produtor sabe qual o momento ideal para inseminar, o que contribui altamente para a elevação da taxa de inseminação da propriedade e, também, na redução do período de serviço. Outra funcionalidade bastante positiva dos medidores de atividade é o controle de doenças dos animais. Quando as vacas ficam doentes tendem a se movimentar menos, o que pode ser identificado com o alerta de baixa atividade e ser corrigido para evitar a morte do animal.
Outra tecnologia, que parece simples na realidade urbana, tem feito muita diferença na área pecuária leiteira: a digitalização. Essa permite que o armazenamento de informações no computador ou em nuvem promova uma coleta de dados mais rápida, mais precisa e de forma analítica, ajudando, assim, na tomada de decisão da produção.
Os softwares também vieram para revolucionar o setor, auxiliando os produtores na gestão do rebanho, controle zootécnico, controle sanitário e, até mesmo, financeiro. Através de diferentes programas digitais, os controles desses componentes são imediatos, podendo ser acessados em tempo real por outros funcionários da produção. É possível inserir e acessar dados do software pelo próprio Smartphone, o que flexibiliza a administração do rebanho e do manejo.
Com isso, dinamiza-se todo o trabalho e há grande auxílio na tomada de decisões.
Em relação à estrutura das instalações que abrigam as vacas, diversos recursos tecnológicos estão sendo empregados em forma de equipamentos, como, por exemplo, a ordenhadeira mecânica, a drenagem dos corredores, bebedouros, comedores, entre outros.
No caso das ordenhadeiras, novos modelos conseguem medir o fluxo de leite, mensurar o tempo da ordenha, detectar o sangue, regular o vácuo, obstrução do fluxo de leite, entre outras muitas funcionalidades que sinalizam para o produtor sobre a qualidade do manejo no momento mais crucial, no qual o leite está sendo retirado.
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